A ex-presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (13) de dezembro de 2017 que parte do Brasil se equivocou ao apoiar o *impeachment* dela no ano passado. Em entrevista à DW, em Berlim, a petista afirma que o *"golpe"* sofrido por ela tem três etapas: o impedimento; o "estrago" das reformas do presidente Michel Temer; e a tentativa de inviabilizar Lula como candidato a presidente em 2018.
Ela chancelou a conduta do ex-presidente de perdoar os "golpistas" ao justificar alianças regionais entre PT e PMDB visando às eleições do ano que vem. Chegou a defender o então presidente do Senado, Renan Calheiros, que votou pelo impeachment dela. "Renan não trabalhou a favor do golpe", disse a vagabunda - *Vejam a que ponto os bandidos se protegem.*
Na avaliação de Dilma, o impeachment levou ao enfraquecimento do PSDB, com a queda do senador Aécio Neves, seu adversário na campanha de 2014. Para ela, os conservadores "produziram a extrema direita, o MBL [Movimento Brasil Livre] e o [Jair] Bolsonaro" - *extrema direita é teu c*.* Ela também acredita que a crise política gerou a figura do não-político, representado tanto pelo prefeito de São Paulo, João Doria, quanto pelo apresentador Luciano Huck.
Dilma acredita que o PT ainda é o novo na política e, para defender seu ponto, recorda as palavras do jornalista William Waack que custaram seu afastamento da TV Globo:
*"Sabe o que eu acho que é o novo? Esse foi um pensamento que tive depois do caso do William Waack. Você sabe o que é coisa de preto? **_O PT é coisa de preto. O Lula é coisa de preto. Nós somos coisa de preto. Eu sou uma coisa de preto."_*
Nunca vi uma ofensa tão grande contra os negros, mas os "defensores de movimentos sociais" ficaram caladinhos bando de FDP.
#BolsoMitoPresidenteOraPorra
https://youtu.be/OI5xDJHDmqo
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