terça-feira, 23 de agosto de 2016

IDEOLOGIA DE GÊNERO SAIBA O QUE É E REJEITE ESSA IDEIA

A idade de 'Aisha segundo as tradições islâmica



Os maometanos a colonizar o Ocidente querem dar um ar de legitimidade à sua religião, mas não só o mundo ocidental tem Um Exemplo de padrão moral que nenhum ser humano pode alcançar - Jesus de Nazaré, o Filho de Deus - como temos também o facto da história islâmica estar repleta de "incidentes" que revelam a natureza sombria do "profeta" de Alá.

Devido a isso, e na sua vã tentativa de promover a sua fé, os maometanos tentam (muitas vezes, com sucesso) esconder os aspectos mais perturbadores da vida de Maomé.  Felizmente para nós, que sabemos que Maomé era um falso profeta, os muçulmanos documentaram e registaram esses incidentes de forma meticulosa e nós hoje podemos citá-los para mostrar como a fé islâmica é falsa.

Um dos incidentes mais perturbadores da vida de Maomé é a forma como ele convenceu Abu Bakr - um dos seus seguidores mais leais e futuro califa - a dar a sua filha Aisha de 6/7 anos em "casamento":

Narrado por 'Ursa: O Profeta pediu a Abu Bakr a mão de Aisha em casamento. Abu Bakr disse "Mas eu sou teu irmão." O Profeta respondeu, "Tu és meu irmão na fé de Alá, mas ela é-me permitida em casamento." - Sahih Bukhari 7.18

Pior ainda é que existem tradições islâmicas que revelam como Maomé sonhava em desnudar 'Aisha antes de se casar com ela:

Narrado por 'Aisha: O apóstolo de Alá disse-me: "Foste-me mostrada (em sonhos) antes de eu me casar contigo. Vi um anjo a transportar-te num pedaço de pano feito de seda, e eu disse-lhe, 'Destapa-a', e eis que eras tu. Eu disse a mim mesmo, ´Se isto vem da parte de Alá, então tem que acontecer' - Sahih Bukhari 9.140

As tradições islâmicas revelam que quando Maoné se casou com 'Aisha, ela ainda era ua criança (o que faz de Maomé um pedófilo):

Narrado pelo pai de Hisham: Khadija [a primeira mulher de Maomé] morreu três anos antes do Profeta partir para Medina. Ele ficou por lá cerca de 2 a 3 anos e depois casou-se com 'Aisha quando esta ainda tinha seis anos, e consumou  casamento quando ela tinha 9 anos de idade - Bukhari 5:58:236

Narrado por 'Aisha: que o Profeta se tinha casado com ela quando ela tinha 6 anos e que ele havia consumado o casamento quando el tinha 9 anos de idade, e que ele ficou com ela durante 9 anos (isto é, até a morte dele). - Sahih Bukhari 7:62:64

Narrado por 'Aisha: que o profeta se havia casado com ela quando ela tinha 6 anos, e que ele havia consumado o seu casamento quando ela tinha 9 anos. Hisham disse: Fui informado que 'Aisha ficou com o Profeta durante 9 anos (isto é, até à sua morte) - Sahih Bukhari 7:62:6

Narrado por 'Ursa: O Profeta escreveu (o contracto de casamento) com 'Aisha durante a altura em que ela tinha 6 anos, e consumou o casamento quando ela tinha 9 anos, ficando posteriormente com ela durante 9 anos. - Sahih Bukhari 7:62:88

Portanto, Maomé coagiu o seu amigo a dar a sua filha em casamento, e consumou o casamento quando ela ainda tinha 9 anos de idade. Hoje, no ocidente, um homem que faça isto é justificadamente colocado na prisão.

(Os maometanos respondem a isto declarando que 1) era "costume na altura", o que é irrelevante (e muito provavelmente falso), ou 2) 'Aisha já tinha idade para se casar, o que é refutado pelas tradições.)

Professores americanos são proibidos de chamar estudantes de “meninos e meninas”


(KOB-TV 4) — Professores na Escola de Ensino Fundamental Carlos Rey [na cidade de Albuquerque, Novo México, nos EUA] estão numa situação difícil depois que o vice-diretor os orientou a parar de chamar seus estudantes de “meninos e meninas.”

Parece que a direção da escola decidiu avançar um passo mais a nova norma de banheiros transgêneros para as escolas públicas da cidade de Albuquerque nos EUA. Esse parece ser o primeiro exemplo de algo que começou como uma questão de banheiro que agora está se expandindo e entrando na vida diária da sala de aula.

Uma carta enviada aos professores da Escola Carlos Rey neste mês intitulada “Ordem Oficial de Procedimento de Identidade de Gênero” declara que os professores não mais podem se referir aos seus estudantes como meninos e meninas começando neste mês, orientando-os a eliminar as diferenças sexuais em suas salas de aula.

Essa ordem provoca reação acalorada de ambos os lados.
“Isso é grotesco,” disse o Rev. Adelious D. Stith, que vai regularmente às reuniões de diretoria das escolas públicas de Albuquerque. “Isso simplesmente não faz nenhum sentido.”


Stith vem suplicando à direção para que dê atenção aos pais antes de permitir que estudantes transgêneros usem os banheiros do sexo com o qual se identificam. A secretaria de educação disse que obedecerá à lei federal nessa questão, e esse é o primeiro ano letivo com a política em andamento.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Teachers banned from calling students “boys and girls”
Leitura recomendada:

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Atentado do 11/9 foi praticado pela “extrema-direita”, diz livro do MEC

 
Como mostra o site do ILISP, um livro do MEC estaria propagando uma mentira para associar o atentado terrorista do 11 de setembro ao que eles definem como “extrema-direita”:
O ataque terrorista mais marcante da história recente, o atendado de 11 de Setembro, em que um grupo radical islâmico liderado por Osama Bin Laden derrubou duas torres de Nova York e causou mais de 2 mil mortes, é mostrado no livro do MEC como consequência de uma ideologia política de direita.O livro obrigatório do MEC é estudado e lido por milhões de alunos de escola pública, o que apenas confirma o elevado grau de doutrinação que passam os alunos brasileiros. O Ministério da Educação (MEC) não deveria regulamentar livros e disciplinas em escolas, as gestões de todas as escolas deveriam ser independentes e os pais deveriam ter opção de escolher a melhor escola para seus filhos, ou até mesmo ter a permissão de educá-los em casa.
Veja a imagem revoltante abaixo:
“Nova História Crítica – Volume único” – Mario Schmidt - Edt. Nova Geração.
Agora a questão é exigir a punição de um responsável (via ação no Ministério Público Federal) e a retirada imediata dos livros, pois isso é propagação de uma mentira com fim de lançamento de ódio contra conservadores. Tudo bancado com verbas estatais, lembre-se.
O termo “extrema-direita” é hoje utilizado pela extrema-esquerda para definir qualquer um que não concorde com as ideias deles. Assim, a mentira publicada pelo MEC tem alcance bem amplo. O nome para isso vai além de doutrinação escolar: é estelionato educacional.
De novo: de nada adianta expor as páginas do livro. É preciso punir os responsáveis por essa palhaçada.
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Para adquirir o livro “Liberdade ou Morte”, você pode consultar o site da Livraria Cultura ou da Saraiva.

DIFERENÇAS ENTRE ESQUERDA E DIREITA



Esquerda:

* Totalitarismo (tudo pelo estado, nada contra o estado, nada fora do estado);
* Sindicato único estatal (contribuição compulsória descontado do salário);
* Controle dos meios de produção;
* Controle da massa trabalhista;
Esse modelo de controle dos meios de produção e da massa trabalhadora tem origem no nazifascismo e no comunismo de Lenin.
Aliás, o modelo trabalhista brasileiro é cópia da Carta del Lavoro do Fascismo italiano, mesmo modelo copiado pelo Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores (partido nazista). E já era implementado por Lenin (comunismo soviético).
O controle estatal é típico dos modelos de extrema esquerda tais como o Comunismo, Nazismo,
* Fascismo (Corporativismo, burocratização). Controle sobre profissões através de sindicatos e entidades de classes, isto é, mesmo diplomado, capacitado, habilitado, por mais competente que você seja não pode exercer profissão sem pagar a “contribuição”. Pagando o carnezinho, você tem licença para matar, derrubar prédios e pontes, cair com avião. Entidades corporativistas: CUT, CGT, UNE, UBES, OAB, CREA;
* Retenção do salário (Brasil retém 52% do custo da mão-de-obra em forma de encargos. Apenas uma pequena parcela retorna aos cidadãos em forma de migalhas de serviços públicos);
* Extinção da propriedade privada. Não há direito à herança. Toda a propriedade e bens imóveis passam a pertencer ao estado. Neste ponto, a diferença entre o nazismo e o comunismo (que foi mais arbitrário) é que Hitler começou confiscando (roubando) os patrimônios dos judeus, depois dos territórios ocupando (da França, por exemplo), depois dos adversários políticos e, por fim, dos próprios cidadãos alemães que não poderia contrariar a ocupação em pró da “causa”. Nos dias atuais, na nova esquerda, o confisco da propriedade privada é mais sutil:

1) Taxação da herança, que começaria em 25% dos bens herdados, aumentando gradualmente até metade do valor dos bens (50%), depois nada impediria de se chegar ao confisco total do bem.
2) Taxação da propriedade privada, sobre o pretexto de ociosidade (falsa alegação do uso especulativo do imóvel) que seguia com no percentual anterior.
… dentre outros modos de concentração de Poder.

Direita:

* Livre iniciativa;
* Não intervenção;
* Meritocracia;
* Estado mínimo, isto é, o governo fornece apenas os serviços essenciais.
* Propriedade privada impenhorável, inalienável, com direito a herança garantido.
No capitalismo:
Empreendedor: Você é livre para abrir o próprio negócio, virar patrão, desde costureira, serralheiro, fazendeiro até o magnata, sem burocracia, sem taxas, sem associação.
Ao empregado: Você é livre para negociar quantas horas quer trabalhar, ou se quer ganhar por produtividade ao invés de por horas, sem limite máximo mínimo semanal.
No capitalismo, uma vez formado, capacitado e habilitado, você não é obrigado a se associar. Não tem que pagar o carnezinho do sindicato, OAB, CREA, UNE, entidades de classe e sindicatos em geral, nem é obrigado a se filiar como ocorre no Brasil.
Você escolhe o plano de saúde e seguridade. Inclusive o estatal SE QUISER;
Não há retenção de salário, isto é, você recebe na íntegra. (no Brasil, 52% do custo da mão-de-obra são confiscado)
Não há poupança compulsória (no Brasil, o FGTS, além de “pagar” juros negativos, o governo NÃO paga aluguel pelo uso do bem alheio).
Não há sindicato estatal, nem contribuição compulsória. Descontos em folha NÃO são permitidos.
Trabalho e jornadas flexíveis. Você escolhe, em comum acordo com o empregador, se quer ganhar por hora ou por produção e quanta horas quer trabalhar, conforme a disponibilidade de tempo. Sem limite imposto pelos sindicatos.
Não existe paternalismo (que é “fazer o bem” extorquindo o dinheiro alheio, mas roubando boa parte).
Não existe assistencialismo, isto é, se você é um cidadão capacitado, se não paga impostos também não recebe (ao contrário do Brasil, onde os ambulantes sonegam impostos, contrabandeiam, não contribui e usam os serviços públicos sem pagar).

Também há o meio termo, por exemplo o Centrão representado pela social-democracia que uma abordagem moderada quanto a participação do estado. O maior exemplo é a França. Mas até a França, como outros países, estão tendendo mais para o liberalismo econômico e social, visto que essas décadas de experiência demonstra que os governos são péssimos gestores em gerir o patrimônio/serviços público-social.

Hiroshima tinha na época cerca de 330 mil habitantes hoje tem mais de 1 milhão e 100 mil habitantes

Entenda melhor como funciona o cérebro de um psicopata


POR  ATUALIZADO EM 23/11/2011

Psicopatas não apresentam emoções ou compaixão, nem culpa pelo que fazem. Nunca. E, por não serem afetados por ansiedades e serem pura razão, conseguem usar sua inteligência de uma forma bem mais eficiente do que o resto das pessoas (as nossas emoções muitas vezes nos levam a fazer coisas nada espertas, afinal).
E por que isso acontece? A neurologia já sabe que os “circuitos” do cérebro de um psicopata (pelo menos daqueles que cometem crimes) são fisicamente diferentes dos de uma pessoa normal e que eles ativam menos certas partes do cérebro relacionadas a julgamentos morais. Isso explica a sua incompetência para sentir o que é certo e o que é errado. Um novo estudo conduzido pela Universidade de Wisconsin-Madison fez descobertas mais específicas.
Em uma prisão de segurança média, os pesquisadores compararam o cérebro de 20 presos com diagnóstico de psicopatia com os de 20 outros presos que cometeram crimes semelhantes, mas não tiveram esse diagnóstico. O resultado mostrou diferenças importantes entre os dois grupos.
Estrutura cerebral diferente


Basicamente, os psicopatas têm menos conexões entre o córtex pré-frontal ventromedial (ou vmPFC, uma parte do cérebro responsável por sentimentos como empatia e culpa) e a amígdala, relacionada ao medo e ansiedade.
Dois tipos de imagens cerebrais foram coletados. Imagens com tensor de difusão (ou DTI, um tipo de ressonância magnética que obtém imagens de tecidos biológicos a partir da difusão da água entre as células) mostraram uma redução da integridade estrutural das fibras de substância branca que ligam o vmPFC e a amígdala. Imagens feitas com ressonância magnética funcional (fMRI), por sua vez, mostraram menos atividade coordenada entre os dois.
Em outras palavras, essas duas estruturas cerebrais, que os cientistas acreditam serem responsáveis por regular as emoções e o comportamento social, parecem não estar se comunicando como deveriam – o que pode ajudar a explicar o comportamento insensível de muitos psicopatas. Segundo Michael Koenigs, professor assistente de psiquiatria na Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, esse é o primeiro estudo a mostrar tanto as diferenças estruturais quanto as funcionais no cérebro de pessoas diagnosticadas com psicopatia, especialmente os criminosos.
O professor de psicologia Joseph Newman, que também participou do estudo, acredita que os resultados podem lançar mais luz sobre a fonte dessa disfunção e sobre as estratégias para tratar o problema.
Um estudo anterior conduzido por Newman e Koenings já havia mostrado que a tomada de decisão dos psicopatas é semelhante à de pacientes com danos em seu córtex pré-frontal ventromedial (vmPFC), o que reforça as evidências de que a psicopatia possa estar ligada a problemas nessa parte do cérebro. “O estudo de tomada de decisão mostrou indiretamente o que o estudo atual mostra diretamente: há uma anormalidade específica do cérebro associada com a psicopatia criminal”, disse Koenigs ao MedicalXpress.
O estudo foi publicado no Jornal of Neuroscience.


- PSICOPATAS - COMO RECONHECÊ-LOS E SE PREVENIR? (aqui)
Leia mais sobre psicopatas:

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Deus Existe



Não dá para provar se Deus criou o universo ou não, mas dá para provar que, se não foi Ele, não foi ninguém mais -- muito menos o próprio universo. A prova é simples e já a enunciei mil vezes. O universo só se tornou possível graças às proporções matemáticas que o moldaram. Se foi assim, e toda a ciência prova que foi, então essas proporções já eram válidas desde antes da criação do universo. Mas, para que algumas proporções fossem válidas, era preciso que todas fossem válidas, que a razão matemática INTEIRA fosse válida eternamente, acima e independentemente do próprio universo. Mas como ela poderia ser válida se não contivesse em si mesma o princípio da sua própria inteligibilidade? A Razão que tudo molda e explica explica-se a si mesma e de nada depende. Isso é o Logos divino. Ponto final.

Desmontando a ideologia de GÊNERO 1 Padre Paulo Ricardo

Patrícia Lélis será indiciada por tentativa de extorsão e falsa comunicação de crime, diz polícia

 
Publicado: 10/08/2016

A estudante Patrícia Lelis, de 22 anos, será investigada por calúnia nesta quarta-feira (10) após denunciar o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) por assédio sexual e o chefe de gabinete do parlamentar, Talma Bauer por tentar acobertar o caso.


Um vídeo sob análise da Polícia Civil de São Paulo, onde a denúncia contra Bauer foi registrada, mostra os dois conversando sobre um pagamento de R$ 50 mil à jovem.

Lélis acusa Bauer de mantê-la em cárcere privado e de forçá-la a gravar vídeos negando que Feliciano tenha tentado violentá-la.

Na interpretação da polícia, partiu da estudante pedir o dinheiro. "Tem interesse dos dois, mas na gravação ela pede dinheiro", afirmou o delegado Luís Roberto Hellmeister, do 3º DP (Campos Elíseos).


No diálogo, Bauer diz ter entregue R$ 50 mil a Artur Mangabeira, que seria namorado de uma amiga que Lélis conheceu pela internet. Mangabeira teria dito ser agente da Abin.

O intermediário, contudo, teria pago apenas R$ 10 mil à estudante. "Bauer, eu vou enfiar a cara dele no chão. [...] Me promete que você vai fazer alguma coisa com ele", reage Lélis.

O chefe de gabinete então responde "eu não vou matar ele, mas eu dou um nó nele, alguma coisa eu faço".

Bauer chegou a ser detido na última sexta-feira, mas foi liberado no dia seguinte. Ele segue sendo investigado.

Além de assédio sexual, Lélis acusa Feliciano de agressão e diz que o presidente do PSC, Pastor Everaldo, ofereceu dinheiro para que ela não fizesse denúncias contra o deputado.

O autor da gravação, feita de forma escondida, é Emerson Biazon, assessor do PRB que também participou da conversa. Em depoimento à polícia, ele contou que a jovem teria recebido R$ 20 mil de Bauer.

O advogado de Patrícia Lélis, José Carlos Carvalho, afirmou que a jovem não recebeu valores de Bauer e que os vídeos em que nega os crimes de Feliciano foram gravados sob ameaça e em cárcere privado.

Na última segunda-feira, Lélis esteve na Procuradoria Especial da Mulher no Senado para fazer denúncias de abuso sexual contra o deputado. O parlamentar nega as acusações.

Feliciano publicou um vídeo em seu Facebook no fim de semana em que nega as acusações. Ao lado da esposa Edileusa, e com a voz embargada, ele afirma que a denúncia de assédio sexual é "uma grande farsa". Bauer também nega o crime.

A estudante Patrícia Lelis, de 22 anos, será investigada por calúnia nesta quarta-feira (10) após denunciar o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) por assédio sexual e o chefe de gabinete do parlamentar, Talma Bauer por tentar acobertar o caso.

Um vídeo sob análise da Polícia Civil de São Paulo, onde a denúncia contra Bauer foi registrada, mostra os dois conversando sobre um pagamento de R$ 50 mil à jovem.

Lélis acusa Bauer de mantê-la em cárcere privado e de forçá-la a gravar vídeos negando que Feliciano tenha tentado violentá-la.

Na interpretação da polícia, partiu da estudante pedir o dinheiro. "Tem interesse dos dois, mas na gravação ela pede dinheiro", afirmou o delegado Luís Roberto Hellmeister, do 3º DP (Campos Elíseos).


No diálogo, Bauer diz ter entregue R$ 50 mil a Artur Mangabeira, que seria namorado de uma amiga que Lélis conheceu pela internet. Mangabeira teria dito ser agente da Abin.

O intermediário, contudo, teria pago apenas R$ 10 mil à estudante. "Bauer, eu vou enfiar a cara dele no chão. [...] Me promete que você vai fazer alguma coisa com ele", reage Lélis.

O chefe de gabinete então responde "eu não vou matar ele, mas eu dou um nó nele, alguma coisa eu faço".

Bauer chegou a ser detido na última sexta-feira, mas foi liberado no dia seguinte. Ele segue sendo investigado.

Além de assédio sexual, Lélis acusa Feliciano de agressão e diz que o presidente do PSC, Pastor Everaldo, ofereceu dinheiro para que ela não fizesse denúncias contra o deputado.

O autor da gravação, feita de forma escondida, é Emerson Biazon, assessor do PRB que também participou da conversa. Em depoimento à polícia, ele contou que a jovem teria recebido R$ 20 mil de Bauer.

O advogado de Patrícia Lélis, José Carlos Carvalho, afirmou que a jovem não recebeu valores de Bauer e que os vídeos em que nega os crimes de Feliciano foram gravados sob ameaça e em cárcere privado.

Na última segunda-feira, Lélis esteve na Procuradoria Especial da Mulher no Senado para fazer denúncias de abuso sexual contra o deputado. O parlamentar nega as acusações.

Feliciano publicou um vídeo em seu Facebook no fim de semana em que nega as acusações. Ao lado da esposa Edileusa, e com a voz embargada, ele afirma que a denúncia de assédio sexual é "uma grande farsa". Bauer também nega o crime.

O PSC nega as acusações e denunciou a estudante por difamação nesta terça-feira (9).

Prints são usados para denunciar Feliciano. 
Suposta conversa entre Marco Feliciano e Patrícia Lélis


O curioso caso do Pr. Everaldo



ESCRITO POR THIAGO CORTÊS | 19 SETEMBRO 2014 
ARTIGOS - GOVERNO DO PT

Quando Marco Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal, rapidamente se tornou alvo do Lobby LGBT e da imprensa.
A essa altura do nosso torneio de polêmicas, pouca gente se recorda, mas quando ficou encurralado, com gente de peso como presidente do Congresso, Henrique Alves, pedindo sua renúncia, Feliciano foi abandonado, num primeiro momento, pelo seu partido.
O Partido Social Cristão (PSC) se dobrou às pressões. Uma semana após a escolha do de Feliciano, Henrique Eduardo Alves se encontrou com líderes do PSC e saiu da reunião com a resposta que queria: a sinalização do partido de que o deputado pastor deixaria o posto.
O líder do PSC era o deputado André Moura e o vice-presidente, Everaldo Pereira.
Diante das câmeras, os líderes do partido fingiam estar ao lado de Feliciano, mas, como até mesmo a imprensa secular noticiou na época, internamente o partido queria sua renúncia.
O PSC chegou a anunciar que iria “rediscutir a indicação de Feliciano” para a CDHM. Não fosse a insistência de Feliciano com apoio dos cristãos, tanto evangélicos como católicos, não tenho dúvidas de que o PSC teria feito as vontades do Lobby LGBT.
Só quando a onda mudou a favor de Feliciano foi que os chefões do PSC decidiram que o partido iria manter o pastor na CDHM de qualquer maneira.
Confesso que sempre desconfiei da postura dos chefões do Partido Social Cristão.
E tive parte das minhas suspeitas confirmadas por causa da postura “ambígua” – pra não dizer outra coisa – do atual candidato à presidência do PSC, pastor Everaldo Pereira, um dos líderes da legenda que queria a saída de Feliciano da Comissão de Direitos Humanos.
Aliás, lembro que na época dos acontecimentos na CDHM, o pastor Everaldo teve uma postura tímida e quase invisível na defesa de Marco Feliciano. É estranho que agora ele seja vendido pelo PSC como um legítimo liberal-conservador…
Quando a liberdade de expressão de Feliciano esteve em risco, não lembro de ter visto o “herói liberal” Everaldo Pereira tomando a linha de frente na defesa do colega…
O pastor Everaldo é realmente um sujeito curioso.
Ele militou na esquerda durante toda a sua carreira política. Foi discípulo fiel de Leonel Brizola e até hoje se diz um brizolista puro-sangue. Nunca demonstrou qualquer objeção a ideia de que o Estado deve tomar a frente de tudo e de todos.
Everaldo celebrou o governo Lula e também participou, através do PSC, do governo Dilma. Não consta nenhuma crítica dele, em anos anteriores, sobre o tamanho do Estado e sua vulnerabilidade à corrupção…
Eis que um belo dia, Everaldo acordou com vontade de defender o liberalismo econômico!
Talvez uma maçã tenha caído na cabeça de Everaldo – assim como Newton, durante a epifania que o levou a elaborar a teoria geral sobre a lei da gravidade.
Ou talvez ele tenha ido para o pólo ideológico oposto porque o PSC perdeu espaço no governo Dilma e Everaldo, sabiamente, enxergou um nicho eleitoral pouco explorado: o público crescente que clama por alternativas liberais e conservadoras.
O curioso Everaldo ainda tem dificuldades para assumir a ideologia que lhe caiu na cabeça. Nos debates, ainda parece hesitante e um tanto vago quando fala das propostas liberais. E ainda deixa escapar algumas pérolas que revelam sua alma esquerdista.
Durante uma convenção do PDT em São Borja, o novo-liberal Everaldo “arrebatou” o público de sindicalistas ao afirmar que é “brizolista desde criancinha”. Não fiquei surpreso.
Sempre achei o pastor Everaldo aquele tipo de figura que só consegue impressionar os impressionáveis.  O tipo de “herói” que não resiste a uma pesquisa no Google.
O herói dos liberais perdeu adeptos recentemente ao participar do Plebiscito Constituinte, uma proposta de partidos de esquerda, cujo objetivo é provocar uma “assembleia de deputados eleitos pelo povo para modificar a economia e a política do País”.
Em nota direcionada aos liberais e conservadores que lotaram sua rede social com questionamentos, Everaldo respondeu “entendemos ser legítima a manifestação desses setores na luta pelos seus ideais, ainda que equivocados, em nossa opinião”.
Ou seja, aqueles grupelhos que veneram Fidel Castro e acham a Venezuela, mesmo sem papel higiênico, um paraíso, querem um Constituinte para “modificar a economia e a política” do Brasil e o pastor Everaldo, o herói dos liberais, acha que é “legítimo”…
Ele também se apressou em dizer que votou pelo “Não”, ou seja, manifestou-se contra a realização do Plebiscito. Pena que ele não tenha sido inteligente o suficiente para ignorar a iniciativa da esquerda, emprestando sua imagem para legitimar tal sandice.
É o tipo de coisa que acontece quando um “brizolista desde criancinha” vira liberal da noite por dia, sem realmente se arrepender das bobagens que defendeu durante toda uma vida.
Participar do Plebiscito só para dizer não é algo tão criminosamente ingênuo quanto participar do Foro de São Paulo com a desculpa de tentar levar propostas mais liberais ao grupo.
Tomara que o curioso Everaldo não leia este artigo ou talvez, contrariando seus assessores, faça isso um dia. Nunca se sabe até onde vai a genialidade de um brizolista.

Thiago Cortês é jornalista. 

Publicado no GospelPrime.



Fonte: (aqui) perfil do pastor Everaldo no Facebook

#PastorEveraldo com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, em Moscou, no encerramento do Fórum Parlamentar dos#BRICS 2015, que reuniu líderes legisladores do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Mais sobre a "festa" na Russia (aqui)

Método Paulo Freire ou Método Laubach?

Frank C. Laubach (sentado ao centro) com missionários protestantes em Lake Winnipesaukee, New Hampshire, no ano de 1961.
ESCRITO POR DAVID GUEIROS VIEIRA | 19 ABRIL 2012 
ARTIGOS - EDUCAÇÃO

Mais do que uma mera ferramenta de manipulação comunista disfarçada de pedagogia, o “método Paulo Freire de alfabetização”, é também um plágio vergonhoso.

Comentário de Klauber Cristofen Pires: Nesta semana está sendo realizada em Brasília a 1ª Bienal do Livro. Longe de ser um inocente evento literário, é totalmente temático em favor da ideologia marxista (leia o artigo A Bienal Socialista de Brasília), e ali está sendo apresentada a Exposição "Sonhando com Paulo Freire, a educação que queremos", na Biblioteca Nacional de Brasília.

Para o enriquecimento do evento, lembrei-me deste artigo do historiador David Gueiros Vieira, publicado originalmente no Mídia sem Máscara, em 9 de março de 2004, intitulado “Método Paulo Freire ou Método Laubach?”, e que vale muito a pena ser relido, especialmente pelos pedagogos e estudantes de hoje.
Método Paulo Freire ou Método Laubach? 
David Gueiros Vieira

O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884 – 1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX.

Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o domínio norte-americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.

A população moura filipina era analfabeta, exceto os sacerdotes islamitas, que sabiam ler árabe e podiam ler o Alcorão. A língua maranao (falada pelos mouros) nunca fora escrita. Laubach enfrentava, nessa sua missão, um problema duplo: como criar uma língua escrita, e como ensinar essa escrita aos filipinos, para que esses pudessem ler a Bíblia. A existência de 17 dialetos distintos, naquele arquipélago, dificultava ainda mais a tarefa em meta.
Com o auxílio de um educador filipino, Donato Gália, Laubach adaptou o alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em seguida adaptou um antigo método de ensino norte-americano, de reconhecimento das palavras escritas por meio de retratos de objetos familiares do dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.

Utilizando essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma metodologia. Nas Filipinas, e em toda a Ásia, um grupo de educadores, comandado pelo próprio Laubach, criou grafias para 225 línguas, até então não escritas. A leitura dessas línguas era lecionada pelo método de aprendizagem acima descrito. Nesse período de tempo, esse mesmo trabalho foi levado do sul da Ásia para a China, Egito, Síria, Turquia, África e até mesmo União Soviética. Maiores detalhes da vida e trabalho de Laubach podem ser lidos na Internet, no site Frank Laubach.

Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando o criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino-americanos.

Lembro-me bem dessa visita, pois, ainda que fosse muito jovem, cursando o terceiro ano Ginasial, todos nós estudantes sabíamos que o analfabetismo no Brasil ainda beirava a casa dos 76% – o que muito nos envergonhava – e que este era o maior empecilho ao desenvolvimento do país.

A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e faculdades — não havia ainda uma universidade em Pernambuco — e conduziu debates no Teatro Santa Isabel. Refiro-me apenas a Pernambuco e ao Recife, pois meus conhecimentos dos eventos naquela época não iam muito além do local onde residia.

Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta. Nessa época, a revista Seleções do Readers Digest publicou um artigo sobre Laubach e seu método — muito lido e comentado por todos os brasileiros de então, que, em virtude da guerra, tinham aquela revista como único contato literário com o mundo exterior.

Naquele ano, de 1943, o Sr. Paulo Freire já era diretor do Sesi, de Pernambuco — assim ele afirma em sua autobiografia — encarregado dos programas de educação daquela entidade. No entanto, nessa mesma autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do educador Laubach a Pernambuco. Ora, ignorar tal visita seria uma impossibilidade, considerando-se o tratamento VIP que fora dado àquele educador norte-americano, pelas autoridades brasileiras, bem como pela imprensa e pelo rádio, não havendo ainda televisão. Concomitante e subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua “condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas era o genial Sr. Paulo Freire, diretor do Sesi, que emprestou seu nome à essa “nova metodologia” — da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos — como se a mesma fosse da sua autoria.

Tais cartilhas foram de imediato adotadas pelo movimento estudantil marxista, para a promulgação da revolução entre as massas analfabetas. A artimanha do Sr. Paulo Freire “pegou”, e esse método é hoje chamado Método Paulo Freire, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive pela ONU.

No entanto, o método Laubach — o autêntico — fora de início utilizado com grande sucesso em Pernambuco, na alfabetização de 30.000 pessoas da favela chamada “Brasília Teimosa”, bem como em outras favelas do Recife, em um programa educacional conduzido pelo Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, daquela cidade. Os professores eram todos voluntários. Essa foi a famosa Cruzada ABC, que empolgou muita gente, não apenas nas favelas, mas também na cidade do Recife, e em todo o Estado. Esse esforço educacional é descrito em seus menores detalhes por Jules Spach, no seu recente livro, intitulado, Todos os Caminhos Conduzem ao Lar (2000).

O Método Laubach foi também introduzido em Cuba, em 1960, em uma escola normal em Bágamos. Essa escola pretendia preparar professores para a alfabetização de adultos. No entanto, logo que Fidel Castro assumiu o controle total do poder em Cuba, naquele mesmo ano, todas as escolas foram nacionalizadas, inclusive a escola normal de Bágamos. Seus professores foram acusados de “subversão”, e tiveram de fugir, indo refugiar-se em Costa Rica, onde continuaram seu trabalho, na propagação do Método Laubach, criando então um programa de alfabetização de adultos, chamado Alfalit.

A organização Alfalit foi introduzida no Brasil, e reconhecida pelo governo brasileiro como programa válido de alfabetização de adultos. Encontra-se hoje na maioria dos Estados: Santa Catarina (1994), Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Sergipe, São Paulo, Paraná, Paraíba e Rondônia (1997); Maranhão, Pará, Piauí e Roraima (1998); Pernambuco e Bahia (1999).

A oposição ao Método Laubach ocorreu desde a introdução do mesmo, em Pernambuco, no final da década de 1950. Houve tremenda oposição da esquerda ao mencionado programa da Cruzada ABC, em Pernambuco, especialmente porque o mesmo não conduzia à luta de classes, como ocorria nas cartilhas plagiadas do Sr. Paulo Freire. Mais ainda, dizia-se que o programa ABC estava “cooptando” o povo, comprando seu apoio com comida, e que era apenas mais um programa “imperialista”, que tinha em meta unicamente “dominar o povo brasileiro”.

Como a fome era muito grande na Brasília Teimosa, os dirigentes da Cruzada ABC, como maneira de atrair um maior número de alunos para o mesmo, se propuseram criar uma espécie de “bolsa-escola” de mantimentos. Era uma cesta básica, doada a todos aqueles que se mantivessem na escola, sem nenhuma falta durante todo o mês. Essa bolsa-escola tornou-se famosa no Recife, e muitos tentavam se candidatar a ela, sem serem analfabetos ou mesmo pertencentes à comunidade da Brasília Teimosa. Bolsa-escola fora algo proposto desde os dias do Império, conforme pode-se conferir no livro de um educador do século XIX, Antônio Almeida, intitulado O Ensino Público, reeditado em 2003 pelo Senado Federal, com uma introdução escrita por este Autor.

No entanto, a idéia da bolsa-escola foi ressuscitada pelo senhor Cristovam Buarque, quando governador de Brasília. Este senhor, que é pernambucano, fora estudante no Recife nos dias da Cruzada ABC, tão atacada pelos seus correligionários de esquerda. Para a esquerda recifense, doar bolsa-escola de mantimentos era equivalente a “cooptar” o povo. Em Brasília, como “idéia genial do Sr. Cristovam Buarque”, esta é hoje abençoada pela Unesco, espalhada por todo o mundo e não deixa de ser o conceito por trás do programa Fome Zero, do ilustre Presidente Lula.

O sucesso da campanha ABC — que incluía o Método Laubach e a bolsa-escola — foi extraordinário, sendo mais tarde encampado pelo governo militar, sob o nome de Mobral. Sua filosofia, no entanto, foi modificada pelos militares: os professores eram pagos e não mais voluntários, e a bolsa-escola de alimentos não mais adotada. Este novo programa, por razões óbvias, não foi tão bem-sucedido quanto a antiga Cruzada ABC, que utilizava o Método Laubach.

A maior acusação à Cruzada ABC, que se ouvia da parte da esquerda pernambucana, era que o Método Laubach era “amigo da ignorância” — ou seja, não estava ligado à teoria marxista, falhavam em esclarecer seus detratores — e que conduzia a “um analfabetismo maior”, ou seja, ignorava a promoção da luta de classes, e defendia a harmonia social. Recentemente, foi-me relatado que o auxílio doado pelo MEC a pelo menos um programa de alfabetização no Rio de Janeiro — que utiliza o Método Laubach, em vez do chamado “Método Paulo Freire” — foi cortado, sob a mesma alegação: que o Método Laubach estaria “produzindo o analfabetismo” no Rio de Janeiro. Em face da recusa dos diretores do programa carioca, de modificarem o método utilizado, o auxílio financeiro do MEC foi simplesmente cortado.

Não há dúvida que a luta contra o analfabetismo, em todo o mundo, encontrou seu instrumento mais efetivo no Método Laubach. Ainda que esse método hoje tenha sido encampado sob o nome do Sr. Paulo Freire. Os que assim procederam não apenas mudaram o seu nome, mas também o desvirtuaram, modificando inclusive sua orientação filosófica. Concluindo: o método de alfabetização de adultos, criado por Frank Laubach, em 1915, passou a ser chamado de “Método Paulo Freire”, em terras tupiniquins. De tal maneira foi bem-sucedido esse embuste, que hoje será quase que impossível desfazê-lo.

Referências: 

AYRES, Antônio Tadeu. Como tornar o ensino eficaz. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, Rio de Janeiro, 1994.
BRINER, Bob. Os métodos de administração de Jesus. Ed. Mundo Cristão, SP, 1997.
CAMPOLO, Anthony. Você pode fazer a diferença. Ed. Mundo Cristão, SP, 1985.
GONZALES, Justo e COOK, Eulália. Hombres y Ángeles. Ed. Alfalit, Miami, 1999.
GONZALES, Justo. História de un milagro. Ed. Caribe, Miami (s.d.).
GONZALES, Luiza Garcia de. Manual para preparação de alfabetizadores voluntários. 3ª ed., Alfalit Brasil, Rio de Janeiro, 1994.
GREGORY, John Milton. As sete leis do ensino. 7ª ed., Rio de Janeiro, JUERP, 1994.
HENDRICKS, Howard. Ensinando para transformar vidas. Ed. Betânia, Belo Horizonte, 1999.
LAUBACH, Frank C.. Os milhões silenciosos falam. s. l., s.e., s.d.
MALDONADO, Maria Cereza. História da vida inteira. Ed. Vozes, 4ª ed., SP, 1998.
SMITH, Josie de. Luiza. Ed. la Estrella, Alajuela, Costa Rica, s.d.
SPACH, Jules. Todos os Caminhos Conduzem ao Lar. Recife, PE, 2000.