sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Patrícia Lélis será indiciada por tentativa de extorsão e falsa comunicação de crime, diz polícia

 
Publicado: 10/08/2016

A estudante Patrícia Lelis, de 22 anos, será investigada por calúnia nesta quarta-feira (10) após denunciar o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) por assédio sexual e o chefe de gabinete do parlamentar, Talma Bauer por tentar acobertar o caso.


Um vídeo sob análise da Polícia Civil de São Paulo, onde a denúncia contra Bauer foi registrada, mostra os dois conversando sobre um pagamento de R$ 50 mil à jovem.

Lélis acusa Bauer de mantê-la em cárcere privado e de forçá-la a gravar vídeos negando que Feliciano tenha tentado violentá-la.

Na interpretação da polícia, partiu da estudante pedir o dinheiro. "Tem interesse dos dois, mas na gravação ela pede dinheiro", afirmou o delegado Luís Roberto Hellmeister, do 3º DP (Campos Elíseos).


No diálogo, Bauer diz ter entregue R$ 50 mil a Artur Mangabeira, que seria namorado de uma amiga que Lélis conheceu pela internet. Mangabeira teria dito ser agente da Abin.

O intermediário, contudo, teria pago apenas R$ 10 mil à estudante. "Bauer, eu vou enfiar a cara dele no chão. [...] Me promete que você vai fazer alguma coisa com ele", reage Lélis.

O chefe de gabinete então responde "eu não vou matar ele, mas eu dou um nó nele, alguma coisa eu faço".

Bauer chegou a ser detido na última sexta-feira, mas foi liberado no dia seguinte. Ele segue sendo investigado.

Além de assédio sexual, Lélis acusa Feliciano de agressão e diz que o presidente do PSC, Pastor Everaldo, ofereceu dinheiro para que ela não fizesse denúncias contra o deputado.

O autor da gravação, feita de forma escondida, é Emerson Biazon, assessor do PRB que também participou da conversa. Em depoimento à polícia, ele contou que a jovem teria recebido R$ 20 mil de Bauer.

O advogado de Patrícia Lélis, José Carlos Carvalho, afirmou que a jovem não recebeu valores de Bauer e que os vídeos em que nega os crimes de Feliciano foram gravados sob ameaça e em cárcere privado.

Na última segunda-feira, Lélis esteve na Procuradoria Especial da Mulher no Senado para fazer denúncias de abuso sexual contra o deputado. O parlamentar nega as acusações.

Feliciano publicou um vídeo em seu Facebook no fim de semana em que nega as acusações. Ao lado da esposa Edileusa, e com a voz embargada, ele afirma que a denúncia de assédio sexual é "uma grande farsa". Bauer também nega o crime.

A estudante Patrícia Lelis, de 22 anos, será investigada por calúnia nesta quarta-feira (10) após denunciar o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) por assédio sexual e o chefe de gabinete do parlamentar, Talma Bauer por tentar acobertar o caso.

Um vídeo sob análise da Polícia Civil de São Paulo, onde a denúncia contra Bauer foi registrada, mostra os dois conversando sobre um pagamento de R$ 50 mil à jovem.

Lélis acusa Bauer de mantê-la em cárcere privado e de forçá-la a gravar vídeos negando que Feliciano tenha tentado violentá-la.

Na interpretação da polícia, partiu da estudante pedir o dinheiro. "Tem interesse dos dois, mas na gravação ela pede dinheiro", afirmou o delegado Luís Roberto Hellmeister, do 3º DP (Campos Elíseos).


No diálogo, Bauer diz ter entregue R$ 50 mil a Artur Mangabeira, que seria namorado de uma amiga que Lélis conheceu pela internet. Mangabeira teria dito ser agente da Abin.

O intermediário, contudo, teria pago apenas R$ 10 mil à estudante. "Bauer, eu vou enfiar a cara dele no chão. [...] Me promete que você vai fazer alguma coisa com ele", reage Lélis.

O chefe de gabinete então responde "eu não vou matar ele, mas eu dou um nó nele, alguma coisa eu faço".

Bauer chegou a ser detido na última sexta-feira, mas foi liberado no dia seguinte. Ele segue sendo investigado.

Além de assédio sexual, Lélis acusa Feliciano de agressão e diz que o presidente do PSC, Pastor Everaldo, ofereceu dinheiro para que ela não fizesse denúncias contra o deputado.

O autor da gravação, feita de forma escondida, é Emerson Biazon, assessor do PRB que também participou da conversa. Em depoimento à polícia, ele contou que a jovem teria recebido R$ 20 mil de Bauer.

O advogado de Patrícia Lélis, José Carlos Carvalho, afirmou que a jovem não recebeu valores de Bauer e que os vídeos em que nega os crimes de Feliciano foram gravados sob ameaça e em cárcere privado.

Na última segunda-feira, Lélis esteve na Procuradoria Especial da Mulher no Senado para fazer denúncias de abuso sexual contra o deputado. O parlamentar nega as acusações.

Feliciano publicou um vídeo em seu Facebook no fim de semana em que nega as acusações. Ao lado da esposa Edileusa, e com a voz embargada, ele afirma que a denúncia de assédio sexual é "uma grande farsa". Bauer também nega o crime.

O PSC nega as acusações e denunciou a estudante por difamação nesta terça-feira (9).

Prints são usados para denunciar Feliciano. 
Suposta conversa entre Marco Feliciano e Patrícia Lélis


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