terça-feira, 26 de abril de 2016

A FARSA MONTADA PELA GLOBO CONTRA JAIR BOLSONARO



Por Olavo de Carvalho


E agora pela OAB -- contra o sr. Jair Bolsonaro é o sinal mais evidente de que a adoção da tática impeachmentista exclusiva foi calculada para resultar e resultou na INVERSÃO do ideal anticomunista que levou os brasileiros às ruas em março de 2015.

O truque sórdido de preparar a atmosfera psicológica para a cassação do deputado por meio de um alarde postiço quanto ao "perigo nazista" mostra que se trata de uma operação de larga escala, montada pela elite esquerdista bilionária para retomar o controle da nação, tomando-o das mãos do povo.

A "cientista" encarregada de enfatizar as dimensões assustadoras do nazismo brasileiro assegurou que, entre blogs, páginas do Facebook e do Tweeter, esse movimento tinha aproximadamente 3.500 canais de comunicação. Ora, um só nazistinha das redondezas, que me tomou pessoalmente como alvo dos seus ataques, gerou mais de duzentas identidades falsas no Facebook, para dar a impressão de uma investida multilateral espontânea.

Com absoluta certeza, o número de militantes efetivos dessa coisa não passa de algumas centenas de desequilibrados -- sem contar o fato de que, hoje em dia, o resíduo de extremismo com tinturas nazistas que possa restar no Brasil foi absorvido pelo movimento "eurasianista" de Alexandre Duguin e está muito bem integrado na estratégia anti-ocidental, anti-israelita e sobretudo anti-americana do governo russo -- o mesmo que anda de mãos dadas com a esquerda brasileira por meio do BRICS.

Associar seus adversários com a imagem hedionda do nazismo é o ardil publicitário mais clássico da propaganda esquerdista, que Stalin inventou nos anos 30 justamente para camuflar sua colaboração secreta com o governo de Hitler, que culminou na invasão conjunta da Polônia.

A imaginação esquerdista consiste de meia dúzia de cacoetes histéricos repetidos "ad nauseam".

Por estes dias vimos o retorno cíclico do desastrado slogan "No pasarán" (a que os franquistas no fim responderam com um humilhante "ya hemos pasado"), a retomada da retórica "anigolpista" e, agora, a boa e velha "reductio ad hitlerum" retirada do baú para sujar, implicitamente e por tabela, a reputação do deputado Bolsonaro.


Olavo de Carvalho


Não há uma só prova material de torturas ocorridas no período militar. Todos os argumentos apresentados em favor de cada pedido de indenização constituíram-se de depoimentos de pessoas que também queriam indenizações ou, no mínimo, que tinham algum outro interesse envolvido no caso. A constante gritaria da mídia fabricou em torno da questão uma atmosfera postiça de "fato notório", de modo a afrouxar e até neutralizar completamente a exigência de provas. Até hoje, qualquer zé-mané que dá palpite sobre o assunto já começa dizendo: "Todo mundo sabe" etc. etc. Já que "todo mundo sabe", para quê provar?

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