sábado, 28 de maio de 2016

Wolfram Frhr. v. Richthofen

Wolfram Frhr. v. Richthofen
(1895 - 1945)


Wolfram von Richthofen seria merecedor de boa fama mesmo que considerássemos apenas o sobrenome famoso que carregava, uma vez que era primo de 1º grau do lendário Manfred von Richthofen (1892-1918), o Barão Vermelho. Mas Wolfram, que, assim como seu parente mais famoso, também possuía um título de nobreza (Freiherr, ou seja, Barão) fez por merecer, com sua carreira exemplar, seu lugar na história, não só como um grande piloto e comandante, mas também como o mais jovem Generalfeldmarschall da Wehrmacht

Nascido na localidade de Gut Barzdorf (Silésia), em 11 de outubro de 1895, Wol-fram era filho do general Karl von Richthofen (1855-1939), que desempenharia, no iní cio da I Guerra Mundial, um papel importante na Ofensiva alemã rumo ao Marne e, depois, em combates na Romênia e Rússia. Por sua vez, após efetuar seus estu-dos na academia de cadetes de Gross-Lichterfelde, Wolfram seria designado para servir como Fähnrich em março de 1913 junto ao 4º Regimento de Cavalaria em Uhlan.

Quando a guerra eclodiu, o já Leutnant Wolfram von Richthofen foi primeiramente deslocado com sua unidade para o Leste (Rússia), voltando, posteriormente, para a França, onde seria ferido por franco-atirador durante uma patrulha em 15.08.1915. Durante sua longa convalescença, ele decidiu ingressar no recém criado Corpo Aé- reo Alemão, submetendo-se ao longo treinamento e servindo em unidades da reserva.

No início de abril de 1918, Wolfram foi finalmente designado para servir junto à anto-lógica Jasta 11, sob comando de seus famosos primos, Manfred e Lothar (1894-1922) von Richthofen. Sob a tutela de seus parentes, Wolfram foi sendo iniciado nas táticas de caça. Ele participaria daquele que seria o último voo do Barão Vermelho, quando Manfred perdeu a vida em combate aéreo, em 21 de abril de 1918.


A despeito do trauma desta perda, Wolfram se mostraria um piloto eficaz, alcançando, até o final do conflito, a marca de oito vitórias aéreas à bordo de seu Fokker pintado de prata, com asas púrpuras (as cores de seu antigo regimento de cavalaria) e sendo condecorado com as Cruzes de Ferro de 2ª e 1ª Classes.


Após o Armistício, ele deixaria o exército, dando continuidade a seus estudos, terminando por se formar em engenharia pela Universidade de Hannover, sendo que financiou seus estudos com o dinheiro obtido com corridas e demonstra- ções aéreas, permitindo-o alcançar o doutorado. Contudo, a situação econômi-ca na Alemanha não era das mais favoráveis e, em 1923, Wolfram reintegrou-se ao Reichswehr, com a patente de Oberleutnant. Em razão de sua experiência prévia como piloto de combate, ele seria um dos primeiros escolhidos para efe-tuar a reciclagem e treinamento clandestino de outros pilotos na base secreta mantida pelos alemães em Lipetzk (URSS), onde chegou munido de passaporte falso, em 1925.

Promovido a Hauptmann em 1929, Wolfram seria designado para servir como adido militar na Itália, onde rapidamente desenvolveu fortes laços de amizade com os italianos, em especial com o Marechal Italo Balbo, um dos pioneiros da aviação de caça daquele país e que lhe seria uma fonte de conselhos importantes.

Com a ascensão dos nazistas ao poder, em 1933-34, Hitler iniciou o rearma-mento alemão, designando Hermann Göring como ministro do Ar, e que esta ria encarregado de desenvolver secretamente a Força Aérea do III Reich. Uma de suas primeiras decisões foi a de compor o Estado-Maior da nova Luftwaffe com antigos pilotos da I Guerra Mundial e, no início de 1936, Richthofen estaria à cargo do Departamento Técnico - onde foi, ao lado de Ernst Udet, um dos responsáveis pela introdução do Ju87 Stuka.

Quando eclodiu a Guerra Civil espanhola, e Hitler decidiu enviar a Legião Condor para apoiar os nacionalistas de Franco, o já Oberstleutnant Wolfram von Richthofen foi designado para servir como Chefe do Estado Maior de Hugo Sperrle, comandante da Legião. Em janeiro de 1938 ele seria promovido a Oberst e, finalmente, em novembro daquele ano, ao posto de Generalmajor. Ele permanece-ria na Espanha até maio de 1939, como consultor do General Franco, aprimorando as técnicas de apoio aéreo à infantaria, sendo, por fim, condecorado pelo governo nacionalista com a Medalla de la Campaña. Ao retornar para a Alemanha seus feitos como Comandante da Legião seriam reconhecidos, tornando-se um dos 27 recebedores da Cruz Espanhola em Ouro com Brilhantes.


Quando a II Guerra Mundial eclodiu, em setembro de 1939, Wolfram von Richthofen estava no comando do VIII Fliegerkorps - onde permaneceria até outubro de 1942 -, sendo responsável pelo ataques aos pontos fortificados, baterias de artilharia e concentrações de tropas. Teria um desempenho exemplar no comando desta unidade ao longo das Campanhas da Polônia, Países Baixos, Bélgica e França.

Richthofen seria condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro em 17 de maio de 1940 e promovido a General der Flieger em julho daquele ano.


No ano seguinte ele coordenaria sua unidade na exemplar Campanha do Balcãs, durante a invasão de Creta e, finalmente, durante a invasão da União Soviética. Por seus feitos no comando, foi condecorado com as Folhas de Carvalho da Cruz de Cavaleiro em 17 de julho de 1941. Após comandar brevemente a Luftflotte 2 na Itália, ele seria designado para atuar no apoio à tropas do 11º Exército sob comando do Generalfeldmarschall Erich von Manstein (1887-1973), durante a ocupação da península da Criméia e Cáucaso, no verão de 1942. À bordo de um pequeno Fieseler Fi 156 Storch, Richthofen sempre sobrevoava os campos de batalha, mesmo sob o ris co de ser abatido, a fim de realizar ele mesmo o reconhecimento do terreno. 

Desenvolvendo táticas ousadas e lidando com uma força cada vez menor, Richthofen não passaria despercebido em Berlim, sendo promovido consecutivamente a General oberst (fevereiro de 1942) e à Generalfeldmarschall (em 17 de fevereiro de 1943), quando tinha 47 anos de idade - tornando-se o mais jovem oficial a atingir esta patente. Ele atuou nas batalhas de Kerch, Sebastopol, Voronezh, Kursk e Stalingrado.

Nesta última, coube a ele organizar a malfadada ponte a érea que deveria suprir as tropas cercadas.

Durante um período de 72 dias, o VIII Fliegerkorps entregou 8.350 toneladas de suprimentos ao custo de 488 aeronaves perdidas e 1.000 pilotos mortos ou capturados. 


Em junho de 1943 Wolfram retornaria ao comando da Luftflotte 2 na Itália. Mas sua carreira estava próxima do fim: em 27 de outubro de 1944, Freiherr von Richthofen teve que ser submetido a uma operação de emergência destinada a extrair um tumor cerebral. Sem condições de retornar à ativa, ele seria passado à reserva pelo OKL (Oberkommando der Luftwaffe).

Capturado pelos americanos, ele seria colocado em um campo de prisioneiros situado em Bad Ischl, Áustria. O Generalfeldmarschall Wolfram von Richthofen, um soldado da mesma linhagem de Rommel e Guderian, mor reu pouco depois do término das hostilidades, em 12 de julho de 1945, em razão de uma hemorragia cerebral pouco antes de completar 50 anos de idade, ainda em cativeiro. 


Manfred von Richthofen (1892 – 1918), aka "The Red Baron", foi um Piloto de Caça alemão durante a I Grande Guerra. Éle é considerado o maioral dentre todos os ases daquela Guerra!

Os 7 soldados mais mortais da história da humanidade




Fonte: (aqui)

As guerras que estão acontecendo atualmente contam com muitos aparatos tecnológicos e soldados extremamente especializados em abater seus inimigos. No entanto, por incrível que pareça, muitos cientistas políticos e analistas geopolíticos afirmam que a nossa era é a mais pacífica registrada na história.
No entanto, houve um tempo não tão distante em que a guerra generalizada foi considerada necessária e  a destruição de diversas regiões do planeta foi uma consequência inevitável.
A seguinte lista inclui indivíduos do passado e das guerras atuais que provaram ser os humanos mais mortais que existiram em campos de guerra. Independentemente disso, todos os indivíduos nesta lista já ganharam o título de guerreiros mais mortais da história da humanidade.

Chris Kyle – O Sniper Americano





Foi um atirador de elite da Marinha de guerra dos Estados Unidos, considerado o mais letal atirador na história militar daquele país, com 160 mortes confirmadas. Kyle serviu quatro turnos na Guerra do Iraque e foi premiado com várias comendas por atos de heroísmo e serviços meritórios em combate.

Kyle foi dispensado da marinha americana em 2009, e escreveu uma autobiografia, intitulada American Sniper, publicada em janeiro de 2012. O livro foi um sucesso de crítica e vendas. Em 2 de fevereiro de 2013, ele foi baleado e morto em um campo de tiro perto de Chalk Mountain, Texas, junto com o amigo Chad Littlefield. O homem acusado de matá-los, o veterano fuzileiro naval Eddie Ray Routh, foi julgado por assassinato e condenado a prisão perpétua.

Gurkha Dipprasad Pun – Enfrentou 30 soldados sozinho




O sargento Gurkha Dipprasad Pun é considerado um dos mais bravos soldados do Reino Unido. Ele defendeu sozinho seu posto de controle contra um ataque do Talibã. Ele teve que enfrentar cerca de 30 homens simultaneamente. Durante o combate, ele disparou mais de 400 vezes contra os rebeldes, lançou 17 granadas e detonou uma mina com o objetivo de evitar o ataque do grupo terrorista.
Por sua bravura, Dipprasad Pun foi condecorado com a Conspicuous Gallantry Cross. Embora ele não tenha matado um grande número de soldados, sua bravura no combate “mano-a-mano” o levou a ser considerado um dos soldados mais mortais da história.

Miyamoto Musashi – Nunca perdeu um duelo de espadas

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Miyamoto foi um famoso espadachim nascido onde hoje é o Japão moderno. Ele foi o criador do estilo de luta com duas espadas chamado Niten Ichi Ryu. heróis nacionais do Japão. Vivendo num período histórico de transição, em que os tradicionais métodos dos samurais eram aos poucos substituídos por armas de fogo, ele foi um dos últimos guerreiros japoneses que simbolizava o auge do “bushido” (caminho do guerreiro), no qual um homem com uma espada na mão representava o máximo da realização individual.
Ele nunca foi derrotado em combate, apesar de ter enfrentado mais de sessenta oponentes, algumas vezes mais de um simultaneamente. A história de sua vida tornou-se uma lenda e forte inspiração para o imaginário japonês, inspirando diversas gravuras, livros, filmes, séries de TV, mangás e videogames.

Carlos Norman Hathcock II – 93 mortes




Conhecido como “Gunny” pelos seus companheiros soldados, o sargento Carlos Norman Hathcock II tem mais de 93 mortes confirmadas durante a Guerra do Vietnã. Atirador de elite, ele era extremamente hábil em antecipar o movimento do inimigo. Apesar das 93 mortes confirmadas, o número real é provavelmente muito maior. Especula-se que o número ultrapasse 300. Apelidado de “pena branca” pelos inimigos, ele tinha uma grande recompensa pela sua morte.

Klaudia Kalugina – A melhor sniper da Rússia




Durante a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética estava à procura de snipers do sexo feminino. Klaudia foi uma das mulheres que se alistou para lutar pela Rússia contra as forças do Eixo. Ela tinha 17 anos. De todas as 2.000 snipers que a Rússia tinha, Klaudia foi uma das melhores.
Pouco depois de entrar para a guerra, sua melhor amiga Marusia Chikhvintseva foi morta por um franco-atirador alemão, que pode ter despertado em Klaudia seu instinto assassino. Foram 257 mortes relacionadas à Klaudia.

Simo Hayha


Apelidado de “Morte Branca”, ele foi um soldado finlandês e o mais eficiente franco-atirador da história. Trabalhando em temperaturas que iam dos -20ºC aos -40ºC e usando uma camuflagem totalmente branca, Hayha é creditado por mais de 700 mortes. Além das mortes que provocou como franco-atirador (aproximadamente 500), Simo Hayha foi creditado também por abater mais de duzentos soldados inimigos com uma submetralhadora Suomi M-31, elevando assim sua marca para 705 mortes.
Em 1998, ao ser perguntado sobre como conseguiu se tornar um atirador tão bom, ele respondeu: “prática”. Questionado se tinha remorsos por ter matado tantas pessoas, ele disse, “fiz o que me mandaram fazer, da melhor forma possível”.

Dillard Johnson




Em 2013, o sargento Dillard Johnson foi manchete em vários jornais ao afirmar que matou 2.746 inimigos em combate. Entretanto, esse número não é confirmado pelas forças armadas dos EUA. As mortes confirmadas e associadas à Johnson são 121 em ações no Oriente Médio.

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