segunda-feira, 21 de março de 2016

A última semana do verão assombroso precipitou a tempestade perfeita: para Lula e Dilma, abril será o mais cruel dos meses



By Augusto Nunes

É mais que uma pesquisa de opinião o que o Datafolha divulgou neste sábado. É o atestado de óbito do lulopetismo. É o boletim médico sobre um paciente em estado terminal. É o anúncio fúnebre da morte política de Lula. É também o retrato do novo país que se mira no exemplo da república de Curitiba. E é o convite para o carnaval temporão que festejará o fim da Era da Canalhice. Até estatal da estatística se rendeu à realidade visível a olho nu.
O Datafolha já admite que, em cada dez brasileiros, sete acham ruim ou péssimo o governo Dilma Rousseff, apoiam o impeachment e sabem que Lula quer virar ministro para escapar da Lava Jato pelo atalho do foro privilegiado. O truque obsceno só serviu para engordar a impopularidade do farsante, hoje espraiada por todas as classes sócio-econômicas. Desde novembro, a taxa de rejeição a Lula subiu dez pontos porcentuais: já são quase 60% os que não votariam de jeito nenhum no embusteiro desmascarado pela Lava Jato.
Passam de 80% os que aplaudem a decisão do juiz Sérgio Moro que obrigou o dono do sítio que não é dele a depor na Polícia Federal. No ranking dos governos mais corruptos da história, a turma de Lula só perde para o bando de Dilma. Conjugados, os índices produzidos pelo levantamento estraçalharam a fantasia vendida aos devotos que se juntaram na Avenida Paulista neste 18 de março. Eles se imaginavam participantes de um ato político. Era um funeral.
A última semana deste verão foi a mais assombrosa semana do mais assombroso dos verões. A vertiginosa sucessão de espantos começou no domingo em que milhões de brasileiros protagonizaram a maior manifestação popular desde a chegada das caravelas. Na segunda-feira, ao convidar o padrinho em apuros para assumir o ministério que lhe aprouvesse, Dilma Rousseff confirmou que não perde nenhuma chance de enfiar o sorvete na testa.
Na terça-feira, mais revelações do senador Delcídio do Amaral mostraram Lula e Dilma afundados até o pescoço no lamaçal do Petrolão. No mesmo dia, o PMDB antecipou o desembarque da nau dos insensatos e a Câmara dos Deputados desengavetou o fantasma do impeachment. Na quarta-feira, a nomeação para a chefia da Casa Civil de um caso de polícia fez a temperatura aproximar-se do ponto de ebulição.
Esse ponto foi alcançado no mesmo dia pelo recrudescimento das manifestações de protesto — e amplamente ultrapassado pela divulgação de conversas gravadas pela Polícia Federal que escancaram a mente escura e a alma sórdida de Lula e parceiros. Na quinta-feira, Dilma ratificou a opção preferencial pela boçalidade com a intensificação de ataques frontais a Sérgio Moro.
Na sexta-feira, The New York Times dedicou à crise brasileira um editorial que qualificou de “ridículas” as explicações gaguejadas por Dilma para justificar a nomeação de Lula — suspensa pelo ministro Gilmar Mendes até que o plenário do Supremo Tribunal Federal delibere sobre o caso. Um dos tantos iludidos pelas tapeações do mágico de cabaré, o mais importante jornal do mundo descobriu que o pai dos pobres era a camuflagem de um meliante.
Na manhã de sábado, a capa de VEJA destacou uma das muitas afirmações de alto teor explosivo que emergem da entrevista exclusiva com Delcídio do Amaral: “Lula comandava o esquema”. O esquema a que se refere o ex-líder do governo no Senado envolve a presidente da República, ministros de Estado e outros figurões que, para se safarem do castigo reservado aos arquitetos do Petrolão, tentaram sabotar a Operação Lava Jato. No fim da tarde, o Datafolha publicou a pesquisa.
Os últimos sete dias do verão precipitaram a tempestade perfeita. O outono promete lavar a alma do país que presta. Lula e Dilma terão motivos de sobra para acreditar que abril é mesmo o mais cruel dos meses.

Brasil começa a varrer Lula e Dilma para o lixo da história
Até Renan e FHC embarcam no impeachment; e Pacaembu grita "Fora, PT!"
Por: Felipe Moura Brasil 20/03/2016 às 16:49


– Datafolha: 68% apoiam o impeachment de Dilma Rousseff; 57% rejeitam Lula. Logo atrás das tartarugas, das lesmas e das formigas, FHC embarcou no impeachment.
– Metade da classe mais pobre rejeita Lula, segundo Datafolha. E ele, suspeito de enriquecimento ilícito, ainda fala em nome dos pobres.
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– Detalhe 1: “Dos entrevistados” pelo Datafolha no Mortadela Day, “51% disseram ter renda familiar entre 5 e 50 salários mínimos”. Tudo coxinha.
– Detalhe 2: 15% dos manifestantes de sexta-feira, na Av. Paulista, eram funcionários públicos, segundo o Datafolha. Eles estavam cabulando o trabalho para defender Lula, o milionário marajá.
– UOL: “O poder de compra dos beneficiários do programa” Bolsa-Família “caiu 14% em 12 meses, a maior queda desde que o programa federal atingiu a marca de 10 milhões de beneficiários, em 2006.” O PT prejudica os pobres.
O abraço dos afogados


– TCU pode banir ministro Nelson Barbosa de funções públicas por pedaladas fiscais. Não se salva um no desgoverno de Dilma Rousseff.
– E no meio do escândalo das declarações de Lula nas escutas, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante – que tentou comprar silêncio de Delcídio -, saiu de fininho…
– Estadão: Renan Calheiros (PMDB-AL) “já disse a interlocutores que não tem condições de barrar o afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo caso a Câmara dos Deputados tome essa decisão”, porque, “se isso acontecer, haverá uma ‘onda’ que certamente resultará na cassação da presidente”. Renan desembarca do Titanic Dilma.
– Pacaembu em peso grita “Fora PT!” durante a execução do hino nacional para o Fla-Flu deste domingo. Grande momento!

Só o antipetismo une rubro-negros e tricolores
– Av. Paulista na tarde deste domingo também é antipetista:


– Michel Temer sobre Dilma, segundo Lauro Jardim: “Com ela, o Brasil não se mexe.” Mexe, sim. Para baixo e avante.
– Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, negocia com a Lava Jato delatar 5 campanhas do PT: Lula (2006), Marta Suplicy (2008), Fernando Haddad (2012), “além, claro, das de Dilma em 2010 e 2014″, segundo Lauro Jardim. Game over, PT.

– Revista do editor pautado por Lula dissemina discurso de propaganda do ministro suspenso:

– Lauro Jardim: “Dezenas de executivos da Odebrecht passaram por um cursinho no escritório de advocacia Mattos Filho para saber como se comportar em operações de busca e apreensão da PF. Nas aulas, aprenderam ainda como se livrar de dados indesejáveis esquecidos em velhos e-mails.” O PT faz escola em matéria de limpeza documental.
– Quanto mais ausente, mais Marina Silva sobe nas pesquisas. Não sei por que ela inventa de aparecer na hora da eleição.

Vídeos: Torcidas gritam ‘Ei, Lula, vai tomar no c*’ e ‘Fora PT’
Sérgio Moro é homenageado em estádio com máscaras e bandeirão
As torcidas estão fazendo a sua parte nos estádios de futebol do Brasil.
As homenagens ao juiz Sérgio Moro e os coros antipetistas marcaram dois clássicos deste domingo (20): o Fla-Flu do Pacaembu e o Atletiba (Atlético-PR x Coritiba) da Arena da Baixada, onde Dilma Rousseff foi mandada diretamente para aquele lugar.
Na última quarta-feira (16), a torcida do Atlético-MG também havia se manifestado contra Lula antes da partida contra o Colo-Colo no Independência.
Destaco as imagens das torcidas nesses três jogos.
“No país do futebol, meu ídolo usa terno: Sérgio Moro”, diz o bandeirão da torcida do Atlético-PR
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