domingo, 5 de junho de 2016

Por que ainda existem refugiados palestinos?



Publicado em 28 de mai de 2016
“Palestinos” é um nome dado aos árabes, depois da guerra de 67, que viveram ou ainda vivem na área conhecida como Palestina durante o Mandato Britânico (1920-1948) e, após esse período, até o presente, incluindo seus descendentes, mesmo que tais descendentes nunca houvessem colocado os pés na área conhecida como Palestina.



Enquanto o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNCHR) tem feito o reassentamento de mais de 10 milhões de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) é uma agência de socorro, desenvolvimento humano e educação, proporcionando cuidados de saúde, serviços sociais e ajuda de emergência para 5 milhões de refugiados palestinos que vivem na Jordânia, no Líbano e na Síria, assim como na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. A UNRWA foi criada especificamente para manter o status de refugiado, não para acabar com ele.



Pela definição da UNRWA, os refugiados palestinos são pessoas, cujas residências habituais se encontravam na Palestina entre junho de 1946 e maio de 1948, que perderam seus lares e meios de subsistência como resultado do conflito árabe-israelense de 1948, incluindo seus descendentes.

O mundo está focado excessivamente nos "pobres palestinos" que vivem em Gaza, na Judéia ou em Samaria, e ignora os refugiados palestinos que vivem no Líbano, na Síria ou na Jordânia, onde eles somam respectivamente 400.000, 450.000 e cerca de 2.000.000. Para se ter uma ideia, a UNRWA listou em 2010 mais de 775.000 refugiados na Cisjordânia e 1,1 milhão em Gaza.

Em janeiro de 2010, a UNRWA mencionou 1.396.368 de refugiados registrados nos acampamentose 3.370.302 de refugiados registrados fora dos acampamentos. Obviamente, existem milhões de palestinos que não são refugiados.

A Liga Árabe deu instruções aos seus membros para negar cidadania aos refugiados árabes palestinos (ou seus descendentes) "para evitar a dissolução de sua identidade e proteger seu direito de regressar à sua pátria."

Os árabes palestinos na Cisjordânia e em Gaza têm o direito de formar um governo e governam a si mesmos dentro dos limites dos acordos de Oslo. O governo deles, conhecido como Autoridade Palestina (AP), tem total autonomia em todos os assuntos, salvo uma limitação sobre questões de segurança que afetam Israel. 

Pode-se afirmar com segurança que os palestinos na Cisjordânia e em Gaza são os responsáveis por seu próprio infortúnio. Nas eleições passadas, eles escolheram entre dois partidos, Fatah e Hamas, que são devotos da "resistência", que é apenas um eufemismo para o terrorismo. Como resultado dessa "resistência", quer sob a forma de milhares de foguetes lançados de Gaza pelo Hamas contra áreas civis em Israel ou a com a implantação de terroristas suicidas pelo Fatah em Jerusalém, Israel impôs restrições sobre eles, como um bloqueio legal de Gaza e restrições de viagens na Cisjordânia. Essas restrições são para fins de segurança e não tem como objetivo a punição. No entanto, nos últimos anos, Israel tem aliviado essas restrições, e, como resultado, a economia palestina na Cisjordânia está experimentando uma taxa de crescimento impressionante.

A autoridade palestina pode a qualquer momento comprometer suas demandas e ter um Estado próprio, mas se recusa a fazer isso. Como o Governador Mitt Romney recentemente afirmou: "São os palestinos que não querem uma solução de dois Estados. Eles querem eliminar o Estado de Israel."


Tradução: Renan Poço
Revisão: Felipe Galves Duarte



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COMENTÁRIO DO BLOG:


Tiro meu chapéu para o povo judeu! Por mais de 5 mil anos foram perseguidos, escravizados, violentados e estigmatizados, seja pelos egípcios, romanos, espanhóis, nazistas e agora por antissemitas imbecis! Realmente, parecem um povo predestinado a vencer, um povo que ressurge das cinzas!



Por que apoiar Israel em vez dos vizinhos árabes? Pois bem, Israel é uma das poucas democracias da região, existe no parlamento deles um partido árabe, existe diversidade e respeito religioso por parte do Estado. Israel é um celeiro de tecnologia (principalmente na área da agricultura de defesa), possui um dos maiores IDH do mundo e os ditos direitos LGBT são respeitados. 

Já nos seus vizinhos muçulmanos, as minorias religiosas são perseguidas, vivem através de uma louca teocracia, os homossexuais são mortos, as mulheres oprimidas. Com exceção do petróleo, pouca coisa tecnológica é extraída desses países. Eu acho que prefiro defender o modo israelense de se viver, é só usar um pouco o cérebro. OBS: E sobre o fato de Israel ter sido formado "artificialmente" pela ONU, isto não desmerece em nada o estado judeu, já que TODAS as fronteiras são formadas por acordos, canetadas e guerras entre as nações. 

Não existem fronteiras naturais. A todo momento países caem e nascem. Israel é só mais capitulo dessa história.

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